Beata Albertina Berkenbrock

Menina simples e de vida exemplar, enfrentou a morte para defender sua pureza! Com apenas 12 anos tornou-se exemplo de cristã para todos nós!É a nossa primeira mártir da castidade...


Cadastre-se e receba nosso informativo:
E-mail: Cadastrar | Remover
Canais
Principal
COMECE AQUI !
Patrocinadores
Santos
ELENCO GERAL
Beato Inácio e Com.
São Roque e Com.
São José de Anchieta
Santa Paulina
Santo Antõnio Galvão
Santos Mártires RN
Beato Eustáquio
Beato Mariano
Beata Albertina
Beatos Manuel e Adílio
Beata Lindalva
Beata Bárbara Maix
Santa Dulce dos Pobres
Beata Nhá Chica
Beata Assunta Marchetti
Beato Pe. Victor
Beato João Schiavo
Beato Donizetti
Beata Benigna Cardoso da Silva
Beata Isabel Cristina
Ven. Teodora Voiron
Ven. Antonieta Farani
Ven. Rodolfo Komorek
Ven. Attilio Giordani
Ven. Ir. Serafina
Ven. Me. Ma. Teresa
Ven. Dom Viçoso
Ven. Marcello Candia
Ven. Pelágio Sauter
Ven. José Marchetti
Ven. Daniel de Samarate
Ven. Frei Damião
Ven. Nelsinho Santana
Ven. Frei Salvador Pinzetta
Ven. Maria dos Anjos
Ven. Maria do Carmo SS.Trind.
Ven. Roberto Giovanni
Ven. Albino Cunha e Silva
Ven. Odete Vidal Cardoso
Ven. Irmã Benigna
Ven. Frei João Pedro de Sexto
Ven. Vítor Coelho
Ven. Frans de Castro
Ven. Aloísio Boing
Ven. Me. Teresa Margarida
Ven. Guido Schäffer
Ven. Antõnio Lustosa
Ven. Frei Alberto Beretta
Ven. Pe. Libério
Ven. Vicenta Guilarte
Outras Biografias
Temas
Papa Bento XVI
Santos do Brasil
Processos de Canonização
Beatificação e Canonização
Comunhão dos Santos
 
E-mail:
Senha:
 
» Santos do Brasil » Vitor Coelho
 

- Venerável Vítor Coelho de Almeida


Venerável Pe. Vítor Coelho de Almeida

(nasc. 22/set/1889 – †21/jul/1987)

 

sacerdote e religioso redentorista

Vítor Coelho nasceu na cidade mineira de Sacramento, a 22 de setembro de 1889. Seus pais eram Leão Coelho de Almeida e Maria Sebastiana Alves Moreira. Seu pai não era católico praticante, pois não tinha boa formação religiosa. Era nascido em São João da Barra, RJ, havia feito o curso de artes decorativas em Paris, França, e era professor primário na região do triângulo Mineiro. A mãe de Vítor, Maria Sebastiana, era uma mulher piedosa e meiga. Era natural de Sacramento, MG, e foi lá que seus pais se casaram em 20 de janeiro de 1897. O casal teve 5 filhos.

A mãe faleceu ainda jovem, vítima da tuberculose, quando Vítor, o segundo filho, tinha apenas 8 anos. Era uma criança de temperamento muito vivo e extrovertido, nem um pouco piedosa e dócil. Havia herdado o gênio agressivo e vivo da avó paterna, Victorine Cousin, natural da região de Champagne, França. O menino morava com a avó materna em Conquista, MG, pois seu pai lecionava na zona rural. Ficava abandonado na rua, já que sua avó era muito idosa e não conseguia educá-lo. Vítor acabou se tornando líder dos moleques de rua de sua cidade. Diante dessa situação, seu primo padre, pároco de Bangu, RJ, o levou para sua casa, tentando dar-lhe uma boa educação, mas sem sucesso. Sem saber mais o que fazer, recorreu ao expediente de interná-lo no seminário dos padres redentoristas em Aparecida, SP, em 1911. Nem perguntou a ele se queria ser padre. 

O pai ficou tão feliz e agradecido a Deus pelo ocorrido que se converteu, pois havia feito uma promessa a Nossa Senhora Aparecida para conseguir colocar o filho em um colégio. A partir de então Sr. Leão tornou-se um católico praticante e piedoso. Viveu até os 90 anos de idade.

No Colégio Santo Afonso, a surpresa: o menino ‘endiabrado’ se converte, e mostra a verdadeira face do seu coração. Levado pelo exemplo dos companheiros e tocado por Cristo, mudou seu comportamento e sentiu nascer o desejo de ser missionário redentorista.

Após os primeiros anos de estudo entrou para o noviciado em 1o. de agosto de 1917, recebendo o hábito religioso. Fez seus primeiros votos em 2 de agosto do ano seguinte, na cidade de Pedrões, SP. De volta a Aparecida iniciou seus estudos superiores. Em 1920 foi para a Alemanha, continuando seus estudos, e ordenou-se padre em 5 de agosto de 1923, na cidade de Gars Am Inn. No ano seguinte, em setembro de 1924, voltou para o Brasil.

Padre Vítor foi excelente catequista no Santuário de Aparecida e na igreja de Santa Cruz de Araraquara, SP. Dedicava-se muito às crianças, pois não queria que elas sofressem como ele havia sofrido por falta de educação religiosa.

Preparou-se para pregar as Santas Missões com o carismático missionário redentorista, Pe. Estêvão Maria Heigenhauser, em 1930, do qual herdou o jeito e a arte de pregar ao povo. Cheio de fé e ardendo de amor e zelo pelos mais abandonados, entregou-se de corpo e alma à pregação das Santas Missões entre 1931 e 1940. Anunciando a misericórdia de Deus, levou grande número de pessoas à conversão de vida. Seu carisma e fama atraía multidões. As crianças, especialmente, não perdiam a missãozinha especial para elas. Sabia despertar nas crianças e jovens o interesse pela vocação religiosa. Muitos missionários redentoristas, padres diocesanos e religiosos lhe devem a vocação.

Chegou a pregar junto ao seu co-irmão redentorista o SD. Pe. Pelágio Sauter, famoso por suas bênçãos e curas.

Quando se encontrava no auge da fama de missionário carismático e santo, em agosto de 1940, durante a grande missão de Ribeirão Preto, SP, foi acometido por uma grave crise de tuberculose. Ele já estivera à beira da morte aos 7 anos, com uma febre alta que havia comprometido os seus pulmões. Em outra ocasião, em 1921, durante seus estudos na Alemanha, o atacara a tuberculose. Agora, em 1941, teve que internar-se no Sanatório da Divina Providência de Campos do Jordão, onde permaneceu 8 anos em tratamento. Ali, no isolamento e na solidão, qual outro Jardim das Oliveiras, ele aprendeu com o Cristo Sofredor o mistério da dor. Esteve muito mal durante quatro anos (1941 a 1944), chegando a perder um dos pulmões. Ele atribuiu sua cura à oração de Padre Eustáquio, hoje Beato, que o visitou em 1944. A solidão desses anos dolorosos foi uma bênção de Deus na sua vida. Ele transformou o ambiente do Sanatório, despertando nos doentes o amor à vida e muita confiança em Jesus e Nossa Senhora.
Em 1948, já restabelecido, voltou a residir em Aparecida, onde Deus lhe mostrou um novo modo de ser missionário redentorista. Assumiu o trabalho de evangelização dos peregrinos do Santuário. Mais. Incentivou a fundação da Rádio Aparecida, e desde sua fundação, em 1951, foi sua voz profética. Realizou esse trabalho por 36 anos. Seus assuntos prediletos eram: Catequese, Sagrada Escritura, Formação de comunidade rurais e Doutrina Social da Igreja. A audiência cativa de seus programas era enorme.
 Nesse trabalho de missionário do povo ele se santificou. Sua profunda confiança na misericórdia de Deus e na intercessão de Nossa Senhora Aparecida revestiu de força carismática suas pregações, levando as pessoas à conversão pessoal para Cristo e sua Igreja. Vindo a Aparecida, todos queriam ouvir a palavra e receber a bênção do 'santo' missionário redentorista.

Padre Vítor soube controlar seu gênio agressivo. Tornou-se muito humilde, e mesmo em público pedia perdão pelas suas faltas. Devido ao seu mau comportamento na infância, considerava-se indigno do sacerdócio. Dizia: “Sou filho da misericórdia de Deus, Ele me tirou do lodo, de lá de baixo, para me colocar bem alto na vocação de sacerdote”[1]. Com grande unção procurava incutir nos seus evangelizados a mesma confiança na misericórdia de Cristo e de Maria. A devoção a N. Senhora Aparecida foi a força de sua piedade pessoal e de seu zelo na prática da vida religiosa.
Em plena atividade apostólica, faleceu santamente em Aparecida, em 21 de julho de 1987. Tinha 87 anos de vida. Muitos chegaram a chamá-lo de 'santo' já em vida e atribuem-lhe essa virtude muito mais agora, pois muitos são os testemunhos de graças alcançadas por sua intercessão.

Oração á Santíssima Trindade

 para a beatificação do Servo de Deus Padre Vítor

e a graça particular que você necessita:
Deus, Pai de bondade e misericórdia,

 que concedestes ao Pe. Vítor Coelho o Dom de anunciar a palavra

 da Salvação com piedade e unção,  que tanto preciso(mencionar a graça desejada). Peço também, ó Trindade Santa, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, a beatificação de vosso servo fiel, Pe. Vítor Coelho. Amém.
(3 Glórias ao Pai e 1 Ave-Maria)

 

Restos Mortais: no Memorial dos Missionários Redentoristas, ao lado da Basílica Velha, Praça Nossa Senhora Aparecida. Aberto a visitação das 8:00h às 18:00h [Tel.: (12) 3105-2318].

Causa de canonização: sediada na Arquidiocese de Aparecida, SP. Ator: Congregação do Santíssimo Redentor (end: Santuário de Nossa Senhora Aparecida, Av. Júlio Prestes s/n, 12570-000 – Aparecida, SP).

Nihil obstat em 3.11.1998; processo Informativo diocesano iniciado em 12.10.1998 e encerrado em 31.8.2006; março.2007 validade dos atos jurídicos do processo diocesano; 2011:  investigação supletiva com inclusão da transcrição dos áudios dos programas radiofônicos do Pe. Vítor; 26.2.2016 decreto de validade do processo diocesano; decreto da Heroicidade das Virtudes: 5.8.2022.

Uma suposta cura milagrosa está sendo investigada desde 2013, entre muitas avaliadas, e o processo canônico foi instalado em 22.7.2016 no Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Ribeirão Preto e concluído em 29.8.2016; realizado estudo supletivo deste processo em 2022, nessa mesma arquidiocese; se esse milagre for aprovado, Pe. Vítor será beatificado.

Bibliografia sobre o Pe. Vítor Coelho:

Pe. Júlio João BRUSTOLONI, C.Ss.R. Vida do Pe. Vítor Coelho. Aparecida: Ed. Santuário, 192 p.

Para comunicar graças alcançadas pelo Servo de Deus:

CAUSA DO PADRE VÍTOR COELHO
Caixa Postal:43

12.570-000-Aparecida-SP
Tel.: (12) 3105-1517 / 3105-2911

causa-vitorcoelho@redemptor.com.br (Pe. Júlio Brustolloni)

 



[1] Site www.redentor.com.br (http://www.redemptor.com.br/site/index.php?id_canal=136)

 

Inserida por: Administrador fonte:  administrador


 
 
 
Elaboramos esse site
com o objetivo de divulgar nossos santos.
 
 

Hospedagem e
Desenvolvimento