Santa Paulina

A jovem Amábile, desde menina cuidava dos doentes e da capela de Vígolo, em Santa Catarina! Seria um dia conhecida como Madre Paulina, primeira Santa brasileira!...


Cadastre-se e receba nosso informativo:
E-mail: Cadastrar | Remover
Canais
Principal
COMECE AQUI !
Patrocinadores
Santos
ELENCO GERAL
Beato Inácio e Com.
São Roque e Com.
São José de Anchieta
Santa Paulina
Santo Antõnio Galvão
Santos Mártires RN
Beato Eustáquio
Beato Mariano
Beata Albertina
Beatos Manuel e Adílio
Beata Lindalva
Beata Bárbara Maix
Santa Dulce dos Pobres
Beata Nhá Chica
Beata Assunta Marchetti
Beato Pe. Victor
Beato João Schiavo
Beato Donizetti
Beata Benigna Cardoso da Silva
Beata Isabel Cristina
Ven. Teodora Voiron
Ven. Antonieta Farani
Ven. Rodolfo Komorek
Ven. Attilio Giordani
Ven. Ir. Serafina
Ven. Me. Ma. Teresa
Ven. Dom Viçoso
Ven. Marcello Candia
Ven. Pelágio Sauter
Ven. José Marchetti
Ven. Daniel de Samarate
Ven. Frei Damião
Ven. Nelsinho Santana
Ven. Frei Salvador Pinzetta
Ven. Maria dos Anjos
Ven. Maria do Carmo SS.Trind.
Ven. Roberto Giovanni
Ven. Albino Cunha e Silva
Ven. Odete Vidal Cardoso
Ven. Irmã Benigna
Ven. Frei João Pedro de Sexto
Ven. Vítor Coelho
Ven. Frans de Castro
Ven. Aloísio Boing
Ven. Me. Teresa Margarida
Ven. Guido Schäffer
Ven. Antõnio Lustosa
Ven. Frei Alberto Beretta
Ven. Pe. Libério
Ven. Vicenta Guilarte
Outras Biografias
Temas
Papa Bento XVI
Santos do Brasil
Processos de Canonização
Beatificação e Canonização
Comunhão dos Santos
 
E-mail:
Senha:
 
» Santos do Brasil » Maria Teresa
 

- Venerável Me. Maria Teresa de Jesus Eucarístico

Venerável Madre Maria Teresa

de Jesus Eucarístico


nasc. 20/01/1901 -  ٭- 08/01/1972

 

religiosa e fundadora da congregação das

Pequenas Missionárias de Maria Imaculada

 

Madre Maria Teresa nasceu na cidade de São Paulo, e seu nome de batismo era Dulce. Seus pais, Helena Herold e Brasílio Rodrigues dos Santos casaram-se em 1888. Ela, filha de imigrantes alemães, ele, advogado nascido em São Paulo. Tiveram seis filhos e Dulce era a caçula. Nasceu a 20 de janeiro de 1901, e sessenta dias ficaria órfã de pai. Dona Helena ficou viúva, aos 37 anos, foi forte e não teve medo de lançar-se ao trabalho, conseguindo formar todos os filhos: quatro professoras, um médico e um engenheiro.

A pequena Dulce, desde os 8 anos, estudando no Externato São José, das Irmãs de São José de Chambery, manifestou os raros dons de inteligência com que fora agraciada. No externato fez a sua primeira comunhão, em 1º de setembro de 1912, e desde essa época, impressionava-se vivamente com a vida religiosa, mostrando desejo de segui-la. Foi muito marcante a sua formação, esse contato com aquelas religiosas, fazendo despertar cedo, em seu coração o gosto pela oração, o amor à Nossa Senhora e o culto à eucaristia. Desde cedo aprendeu a amar a Maria com devoção filial. Aos 16 anos escreveu uma pequena oração que rezava após a comunhão: “Ó Jesus,tirai-me a faculdade de buscar fora de vós o afeto de que minha alma sente a dese ardente...Tomai-me toda para vós e nada deixai de mim para as criaturas...Consumi-me inteiramente ao fogo de vosso amor...”

Formou-se professora aos 18 anos. Desejava desde os 16 anos fazer-se carmelita, mas sua mãe não o permitia.

Aos 21 anos teve que afastar-se das salas de aula, tendo adoecido de tuberculose pulmonar. Naquele tempo a medicina ainda não havia encontrado a cura para esse mal, e assim os sonhos e projetos de Dulce pareciam desvanecer. Deixou São Paulo por recomendação médica, e foi com a mãe para São José dos Campos, chamada naquele tempo, entre as décadas de 20 e 50, de “cidade da esperança”. Inúmeros sanatórios e pensões sanatoriais se instalaram na cidade devido ao seu clima favorável. Dr. Nelson Silveira D’Avila se destacava como fisiólogo, e Dulce passou a tratar-se com ele. Não obtendo melhoras, mudou-se para Campos do Jordão, e sua mãe voltou para São Paulo. Passou grandes provações. Já mais recuperada, voltou para São José dos Campos. Entrementes, sua mãe adoeceu e teve que ser operada. Dulce a acompanhou com carinho até sua morte em 1926, e nisso manifestou-se claramente sua vocação de enfermeira.

Dulce não se conformava com as condições das pensões e decidiu alugar uma pequena casa, com mais duas companheiras, em 1927. Dr. Nelson, que as acompanhava como pacientes, foi seu fiador. Já restabelecida e enquanto aguardava o momento de partir definitivamente para o convento, dedicava-se à assistência espiritual dos enfermos. Dedicada à missão que abraçara e à obra iniciada, enfim recebeu a resposta tão esperada: o Carmelo aceitou a sua entrada. A tristeza caiu sobre o pensionato, que já ocupava uma casa maior, na mesma rua. Mas Dulce ouviu o conselho de Pe. Henrique de Barros: “Seu lugar é aqui, junto das moças tuberculosas!” Era o recado do céu e Dulce o compreendeu. Decidiu-se. Ficaria no Pensionato Maria Imaculada.

O ambiente das outras pensões sanatoriais não era muito bom...Mas na Pensão de Da. Dulce, como era conhecida, faziam-se festinhas, criavam-se representações, buscando despertar a fé e a esperança em todos. Dulce se preocupava também com os doentes pobres, que não podiam pagar pensão, e moravam em casebres. Com as companheiras, entre elas a ‘Santinha’, visitava-as, levava-lhes auxílios, mas seu desejo era o de alugar uma casa para abrigá-los. Em 1931 realizou o seu intento: inaugurou-se o Asilo Santa Teresinha, com 5 moças pobres.

Em Taubaté, o bispo Dom Epaminondas Nunes D’Ávila e Silva preocupava-se com o abandono espiritual em que viviam os doentes. Sonhava com uma associação religiosa que o auxiliasse nesse trabalho, quando soube da notícia daquela jovem que, com algumas companheiras, realizava um trabalho tão precioso. Quis conhecê-la. Em companhia de Da. Elza Silveira D’Ávila, esposa de Dr. Nelson e a quem, no pensionato chamavam de madrinha, foram ao velho palácio de Taubaté. Era julho de 1931. Uma nova perspectiva se abria no coração de Dulce. O encontro terminou com um pedido do Bispo, para que Dulce colocasse por escrito o seu pensamento, o seu trabalho... Eram 5 jovens, unidas pelo mesmo ideal...Dom Epaminondas fez daquela obra uma associação religiosa em agosto de 1932, passando à congregação dois anos depois, e assim receberam autorização para usarem hábito e o nome religioso. Ele as batizou de Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, e Dulce recebeu o nome de Maria Teresa de Jesus Eucarístico. As constituições foram aprovadas e fez-se a ereção canônica da congregação em novembro de 1936.

Com a ajuda de Dom Epaminondas, Me. Maria Teresa soube descobrir cada vez mais a vontade de Deus que a chamava a doar toda a sua vida ao serviço de Deus presente nos mais necessitados e sofredores.

A vida de Me. Teresa foi uma busca constante da intimidade com Deus, principalmente na Adoração da Eucaristia, fonte de força para anunciar o Reino. Seu amor para com Nossa Senhora, Maria Imaculada, torna-a uma propagadora incansável da devoção à Mãe de Jesus e nossa Mãe.

A espiritualidade de Me. Teresa, centrada no mistério Eucarístico, leva-a a ter um amor todo especial pelos sacerdotes, herança bem presente no coração de cada Pequena Missionária.

A maior parte de sua vida transcorreu em São José dos Campos, onde deixou sementes de bondade e de amor, sendo a Mãe dos pobres, dos doentes e de todos os que recorriam à sua ajuda[1]. Cansada no corpo, cheia de entusiasmo no espírito, tendo dedicado toda a sua vida à Igreja, à sua Congregação e ao anúncio do Evangelho, percorrendo a Pequena Via de Santa Teresinha, morreu no dia 8 de janeiro de 1972. Hoje uma legião de quase 400 irmãs buscam viver esse mesmo ideal de amor a  Deus e ao próximo

(Fonte: Frei Patrício Sciadini, ocd, e www.ipmmi.org.br)

 

Oração

Para alcançar graças e pedir a glorificação da Serva de Deus

Senhor Nosso Deus, rico em misericórdia

e amor, nós vos agradecemos por terdes suscitado no meio

 de vosso povo e da Igreja, a Serva de Deus MADRE MARIA TERESA

 DE JESUS EUCARÍSTICO, para que a Eucaristia seja cada vez mais

o centro da vida da Igreja, para que os doentes e os pobres sejam atendidos de modo mais humano e com mais amor e para que os sacerdotes

tenham sempre a ajuda da oração e o apoio no anúncio do Evangelho,

nós vos pedimos que, se for da vossa vontade, MADRE MARIA

TERESA DE JESUS EUCARÍSTICO seja um dia glorificada pela

Igreja e, por sua intercessão, possamos receber a graça de que tanto precisamos e que com fé vos pedimos...(pedir a graça).

Que todos nós possamos assumir o compromisso

de ser missionários e construtores do Reino de Deus.

 Maria Imaculada, Mãe da Igreja e nossa Mãe,

nos acompanha em todos os momentos de nossa vida!

 Amém!

(Pai Nosso, Ave Maria, Glória)

 

 

Restos Mortais: na Capela do Sanatório Maria Imaculada (endereço abaixo).

Para visitação dos fiéis: aposentos e objetos pessoais de Me. Maria Teresa, aberto para a visitação, todos os dias, das 9:00h às 11:00h e das 15:00h às 17:00h, no endereço abaixo.

Causa de canonização: sediada na Diocese de São José dos Campos. Ator: Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada.

Processo informativo diocesano iniciado em 17/agosto/1997 e encerrado em 25/nov/2001; Decreto de validade em 02/maio/2003. Decreto da Heroicidade das Virtudes em 3/abril/2014. Postulador: Frei Ildefonso Moriones, ocd; Vice-Postulador: Frei Patrício Sciadini, ocd.

Bibliografia sobre a Serva de Deus:

Frei Patrício SCHAIDINI,ocd. Ser pequena para ser grande. São Paulo: Ed. Loyola, 1996, 127 p.

Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico (Frei Patrício SCHAIDINI,ocd organizador) 365 dias no caminho do amor. São Roque: Ed. Carmelitanas.

Informativo sobre a causa de Canonização: Periódico Trimestral “Tempo e Eternidade” (Distribuição Gratuita; solicitar no endereço abaixo).

Site oficial das Pequenas Missionárias: www.ipmmi.org.br

Para comunicar graças alcançadas:

Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada

Rua Major Antônio Domingues, 244

Caixa Postal 384

12245-750   São José dos Campos  SP

Tel.: (12) 3921-3155

E-mail: jte@pequenasmissionarias.org.br

 



[1] Entre outras obras, Me. Teresa e suas irmãs assumiram o sanatório para crianças carentes criado em 1941 pela família do menino Antoninho da Rocha Marmo (B.136), falecido em odor de santidade. Antoninho recebeu de presente de Dom Epaminondas um pequeno altar portátil e paramentos, onde ele ‘celebrava’ a missa e ‘pregava’ à gurizada que o acompanhava, seu passatempo predileto.

Inserida por: Administrador fonte:  administrador


 
 
 
Elaboramos esse site
com o objetivo de divulgar nossos santos.
 
 

Hospedagem e
Desenvolvimento