Beato José de Anchieta

Veio ao Brasil em 1553, enfrentando as dificuldades do início da colonização junto com seus companheiros jesuítas. Na sua morte foi aclamado como o Taumaturgo e Apóstolo do Brasil!...


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11/11/2003 - 17:09 - O AMOR NOS UNE AOS SANTOS

Para entender o que os santos significam para nós, vou transcrever as belíssimas páginas onde Santa Teresinha do Menino Jesus conta um sonho que teve. Suas palavras são muito significativas! Elas nos mostram, com a autoridade de uma Doutora da Igreja, doutora na fé, como a verdade da "comunhão dos santos" é extremamente significativa para nós. Nessas páginas da sua autobiográfica "História de uma alma", ela nos conta o período de grande provação pelo qual estava passando nos últimos anos de sua vida. Descreve-se como imersa em uma tenebrosa tempestade. Em meio a esse sofrimento aconteceu o sonho...

"...pensando nos misteriosos sonhos que por vezes ocorrem a certas almas, dizia comigo que deveriam constituir um consolo muito suave, mas nem por isso o pediria ( a Deus)...Aos primeiros albores da madrugada, encontrava-me (a sonhar) numa espécie de corredor, onde mais à distância demoravam várias outras pessoas. Nossa Madre estava sozinha perto de mim. Senão quando percebo três carmelitas, revestidas de suas capas e véus compridos, sem que tivesse visto como entraram. Pareceu-me que vinham em assuntos com nossa Madre, mas o que claramente entendi é terem chegado do Céu. No fundo do coração exclamei: Oh! Como me sentiria feliz, se pudesse ver o semblante de uma dessas carmelitas! Então, como se tivesse escutado a minha oração, a mais alta das santas veio em minha
direção. Instantaneamente, caí de joelhos. Oh! Que ventura! A Carmelita ergueu o véu, ou melhor, soergueu-o e cobriu-me com ele...Sem a menor hesitação, reconheci a venerável Madre Ana de Jesus, fundadora do Carmelo na França. O rosto era formoso, de uma formosura imaterial. Não desprendia se si nenhuma luminosidade. Não obstante o véu que nos envolvia a ambas, divisava-lhe o rosto celestial, aclarado por uma luz
inefavelmente branda, não recebida de fora, mas produzida por ele mesmo... Não poderia descrever o júbilo de minha alma. São coisas que
a gente sente e não consegue externar...Vários meses já passaram após o inefável  sonho. Contudo, a impressão que me ficou na alma, nada perdeu de seu frescor, de seus celestiais encantos... Vejo ainda o olhar e o sorriso CHEIOS DE AMOR da venerável Madre. Creio sentir ainda as carícias com que me favoreceu...Vendo-me tão ternamente amada, tive ânimo de proferir estas palavras: "Ó minha Madre! suplico-vos, dizei-me se o Bom Deus
me deixará muito tempo na terra...Virá logo  buscar-me?..."

Com um sorriso de ternura, a santa segredou: "Sim, logo, logo...Eu vo-lo prometo". - "Minha Madre, acrescentei, dizei-me ainda se Deus não me pede algo mais do que minhas pobres e humildes ações e desejos. Está contente comigo?" A fisionomia da santa tomou uma expressão incomparavelmente mais afetuosa do que a primeira vez, quando me falava. Seu olhar e seus
carinhos eram a mais doce das respostas. Entrementes, respondeu-me: "O Bom Deus não exige outra coisa de vós. Está contente, muito contente!"...Depois de ter me afagado com mais amor do que a mais afetuosa das mães jamais faria por uma filha, vi que se retirava... Meu coração exultava de júbilo. Lembrei-me, então de minhas irmãs e quis impetrar
algumas graças para elas. Mas, que pena!...Tinha acordado!...Ó Jesus, então a tempestade já não bramia, o céu estava calmo e sereno...Eu acreditava, eu sentia que existe um Céu, e que o Céu é povoado de almas que me estremecem, que me consideram como filha...Permanece a impressão em meu coração, tanto mais que a venerável Madre Ana de Jesus até então me era
absolutamente indiferente. Nunca a tinha invocado, e sua lembrança só me acudia ao espírito, quando ouvia falar a seu respeito, o que raramente acontecia. Por conseguinte, depois de compreender a que ponto me amava, e quão longe estava de lhe ser indiferente, meu coração derreteu-se de amor e gratidão, não só pela santa que me visitara, como também por todos os bem-aventurados moradores do Céu..." (História de uma Alma, p. 196-198)

As palavras de Santa Teresinha são muito significativas. Ela ressalta o fato de a Venerável Ana de Jesus lhe ser indiferente, isto é, não tinha por ela alguma devoção especial. O mesmo não acontecia da parte da Santa vinda do céu: tinha por ela maior amor que a mais afetuosa das mães não poderia ter por uma filha. Porque? Porque os santos no céu estão imersos no Amor infinito de Deus. Todo o seu ser está pleno desse Amor, que se irradia para todas as criaturas. A Venerável Ana de Jesus não amava somente Irmã
Teresinha, mas todas as outras pessoas, naquele tempo e hoje também, eu, você, todos nós. Não existe limitação no Amor de Deus, é infinito e eterno, não se altera, não diminui. E mesmo sendo um amor por todas as pessoas, não deixava de ser real. Santa Teresinha sentiu-o profundamente, e isso fez com que ela se derretesse "de amor e gratidão", não só pela Venerável Ana, mas "por todos os bem-aventurados moradores do céu". Exatamente porque ela percebeu que eles também tinham esse mesmo Amor por ela, como a Venerável Ana.

Inserida por: Administrador fonte:  Santos do Brasil
   
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